Como o Coronavírus Impacta na Economia

17/03/2022

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Como o Coronavírus Impacta na Economia

Sabemos que o surto da doença causada pelo novo CORONAVÍRUS (COVID-19) é classificado como uma emergência de saúde pública global que pode ser transmitida de pessoa para pessoa pelo simples contato. A origem de tudo isso se deu em em Wuhan, na China. A pandemia começou em 31 de dezembro de 2019, quando o primeiro caso foi registrado. 

Diante de todo esse cenário, o que também está em pauta é o impacto no mercado de produtos de consumo ao redor do mundo. Em outros momentos de pandemia a sociedade aprendeu algumas questões importantes sobre esse assunto.


 Algumas mudanças de comportamento são essenciais nesse momento, como: 


  1. Compras proativas para a saúde;
  2. Gestão de saúde reativa;
  3. Planejamento da Despensa;
  4. Preparação para a vida em distanciamento social;
  5. Estar aberto para uma vida mais restrita; 
  6. Encarar tudo isso com o máximo possível de normalidade.


Neste artigo vamos apresentar as principais transformações que envolvem o impacto do coronavírus na economia.

Como o Coronavírus impacta na economia

Mudanças nos hábitos dos consumidores

  1. Aumento do interesse por produtos para a manutenção geral da saúde e bem-estar;
  2. Prioridade aos produtos indispensáveis para a contenção do vírus, saúde e segurança pública;
  3. Armazenamento de alimentos e uma vasta gama de produtos de saúde;
  4. Aumento das compras online e diminuição ou total restrição de ida ao comércio;
  5. Com a proibição das viagens de compras, vem a preocupação com o aumento dos preços;
  6. Mudança de hábito de grande parte da população que, mesmo quando retornar à rotina diária, irá manter cautela redobrada com a saúde.

Eventos relacionados ao COVID-19

  1. Casos localizados mínimos de COVID-19 geralmente ligados à chegada de um outro país infectado;
  2. Primeira transmissão local sem ligação a outro local + primeiras mortes relacionadas ao COVID-19;
  3. Casos múltiplos de transmissão local e mortes múltiplas relacionadas ao COVID-19;
  4. Ações de emergência localizadas de COVID-19. A porcentagem de pessoas diagnosticadas continua a aumentar.
  5. Casos massivos de COVID-19. Cidades são fechadas.
  6. As quarentenas COVID-19 são cumpridas e a vida começa a voltar ao normal.


COVID-19: Impacto no consumo brasileiro

Regiões brasileiras se encontram nesse momento em diferentes etapas em relação ao COVID-19, e isso reflete no comportamento de consumo. Enquanto São Paulo e Rio de Janeiro, categorizados como os Estados com maior incidência de casos,  já se preparam para uma ação de guerra contra o vírus, as demais localidades se encontram em outras fases do combate.

Destacamos abaixo as principais mudanças em segmentos diversos de Fevereiro a 08 Março/20, em comparação ao mesmo período de 2019 e a evolução semanal após o anúncio do primeiro caso do vírus.


VARIAÇÃO VALOR DE VENDAS | Período do COVID-19 vs. mesmo período do ano anterior


3,1% - Total Brasil 

7,6%  - Total Brasil - C&C

5,8 - Total Brasil As + C&C


TOP CATEGORIAS - CRESCIMENTO


Var. Vendas | Semana Pós 1o Caso

Semana 01/Mar vs Semana 23/Fev |


Antisséptico para Mãos: +623%

Software (Programas): +389%

Filtros de Ar: +100%

Álcool: +85%

Limpeza Geral: +58%

Sabão Líquido: - +33%

Amaciantes: - +30%

Curativos: - +29%


CRESCIMENTO DE VENDAS | Semanas Pós 1° Caso | AS+C&C

Var. semanas 01/Mar vs. 23/Fev e 08/Mar vs. 01/Mar | 2020


Limpeza: 20% - 21%

Commodities: 17% - 31%

Higiene e Limpeza: 12% - 25% 

Mercearia: 8% - 18%

Medicamentos: 2% - 13% 

Perecíveis (Industrializados): 1% - 11% 

Consumo Local: 1% - 7%

Outros:  0 % - 10%

Eletrônicos: 0% - 17%

Perecíveis (Frescos): -2% - 10%

Sazonais: -3% - 31%

Bazar: -5% - 16%

Têxtil: -7% - 14%

Tabaco: -14% - 4%

Bebidas: -31% - -1%

COVID-19: Impacto no consumo ao redor do mundo

China

Aprendizados SARS*: crescimento de vendas de desinfetantes e bebidas de leite saudáveis após SARS na China (2004 vs. 2003)


Desinfetante: 29%:

Cuidados Pessoais & Higiene: 22%

Antisséptico: +19%

Iogurte: +40%

Leite Líquido: +20%

Suco: +22%

Itália 

  • Prevenção e efeito sobre a saúde


Farmacêuticos: +112%

Higiene Pessoal: +15%

Suplementos: +17%


  • Efeito de estoque


Arroz: +33%

Macarrão: +25%

Enlatados Animais: +29%

USA

4 maneiras com as quais os consumidores se preparam para o COVID-19:


  • Aumento da demanda por produtos de saúde:


Gel antibacteriano;

Protetores bucais; 

Termômetros;

Aerossóis desinfetantes;

Produtos para limpeza doméstica.


Consumidores já passam a estocar produtos essenciais, gerando incrementos em: Água, Aveia, Grãos Crus, Bebidas Energéticas, Toalhas Molhadas e Suplementos.

Consumidores estão avaliando o que pode ser armazenado por períodos mais longos, gerando picos de vendas em produtos não perecíveis e congelados.


Consumidores estão se abastecendo em categorias relacionadas a Cuidados Pessoais


Fraldas;

Descartáveis;

Desodorizantes;

Alimentos;

Produtos para Bebés.

Canadá

  • Crescimento nas categorias de Cuidados Pessoais é evidente:


Álcool Gel: +166%

Kits de Primeiros Socorros: +30%

Termômetros: +29%


  • Ao mesmo tempo, as vendas de produtos de Home Care estão aumentando:


Produtos de limpeza: +15%

Luvas de Cozinha: +14%

Detergente de louça: +13%

Países baixos

  • Antecipando suas compras antes de uma possível crise. Categorias com maior crescimento: 


Sabonete: +202%

Grãos não processados: +79%

Papel Higiênico: +25%

Lenços faciais: +83%

Arroz: +46%

Leite: +29%

Coreia do Sul 

Após o alerta do governo sobre o COVID-19, a venda dos produtos de consumo massivo foram afetadas de forma generalizada, mas as seguintes categorias foram beneficiadas


Sabonete para as mãos: +229%

Limpadores de superfícies: +32%

Vitaminas: +56%

Comida instantânea:+48%

Singapura

Suplementos: +29%

Cuidado pessoal: +16%

Limpeza doméstica: +21%

Cuidados com a saúde: +13%

Vietnã

Sabonetes: +45%

Lenços faciais: +35%

Enxaguatório bucal: +78%

Comida Congelada: +40%


No Vietnã, uma grande parte de famílias declarou estar abastecendo seus lares com mais comida e reduzindo seu consumo fora do lar. Eles também declararam que as visitas aos pontos de venda físicos diminuíram e as compras online aumentaram.


95%: consumidores estão preocupados, mas não acreditam que o risco de disseminação do

vírus seja alto no Vietnã.

70%: tiveram que reavaliar seus planos de viagem.

60%: mudaram suas atividades de entretenimento

65%: seguem as notícias atualizadas sobre o COVID -19 várias vezes ao dia


Top 3 Canais de Informação


1. Redes Sociais

2. Ministério de Saúde

3. Notícias na TV

Colômbia

No final da nona semana de 2020 (24 de fevereiro a 1 de março), ainda não havia um caso confirmado de COVID-19 no país, no entanto, no Autosserviço, houve aumento no volume de vendas em comparação com a primeira semana do ano nas seguintes categorias:


  • Cuidado Pessoal

Sabonete: +35%

Lenços umedecidos: +44%

Lenços faciais: +32%

Papel Higiênico: +26%


  • Limpeza doméstica

Limpadores Líquidos: +31%

Limpa vidros: +29%

Detergente de louça: +28%


  • Alimentos

Enlatados: +19%

Lácteos: +12%

Congelados: +3%

Chile

  • Após a cobertura jornalística do COVID-19, as vendas aumentaram em valor de:


Álcool Gel: +29%

Máscaras: +854%

Quais são os próximos capítulos do coronavírus na economia

Em muitos casos, o abastecimento da despensa simplesmente irá adiantar as compras futuras, o que pode gerar um ponto mínimo de vendas a médio prazo, a medida que esses produtos vão sendo consumidos gradualmente. No entanto, sobretudo em relação aos alimentos, os produtos podem chegar a experimentar uma expansão sustentável, já que os lares passam a consumir mais em casa do que normalmente fariam.

O consumidor irá aprender com a crise e desenvolver hábitos de saúde, nutrição e saneamento, o que representa uma oportunidade para que os fabricantes fortaleçam ainda mais a consciência dos consumidores sobre estes temas e, assim, captar e ampliar suas demandas a longo prazo. 

Outra tendência é a importância do canal online,diante disso, torna-se prioridade desenhar uma estratégia adequada para esse canal de acesso. Além disso, esse panorama é um lembrete sobre a necessidade de seguir impulsionando as cadeias de suprimento e logística, de modo a contar com flexibilidade suficiente para responder às mudanças do comportamento de consumo mediante a eventos como o COVID-19.

Por outro lado, os momentos de quarentena e em família propiciam a retomada do consumo de meios de comunicação tradicionais. É também uma prioridade examinar as capacidades das nossas diversas plataformas e otimizar estratégias para impulsionar a nossa comunicação com os consumidores e o seu compromisso com as nossas marcas.


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