Avaliação de Automóveis: Descubra como é feita e o que é considerado para definir o valor

17/03/2022

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Avaliação de Automóveis: Descubra como é feita e o que é considerado para definir o valor

A hora de trocar de carro costuma ser bastante esperada, com grande expectativa por muitas pessoas. Principalmente se você está tentando vender o seu carro há um tempo… ou está ansioso(a) para finalmente conquistar aquele carro que sempre esteve nos seus planos…

Para facilitar esse processo, é possível contar com a internet como uma ferramenta para escolher o modelo que melhor atende a suas necessidades, e assim também conseguir fazer as melhores pesquisas de preços.

E é aqui mesmo, neste momento, que muitas pessoas se surpreendem. Afinal, quais são os critérios que definem o valor do automóvel? Como um mesmo modelo pode ter tantos preços diferentes no mercado? Entre outras perguntas que são normais nessa situação.

A resposta para essas questões está na avaliação de automóveis que é realizada tanto para a compra quanto para a venda de carros usados. A Tabela Fipe é ponto de referência para definir o preço de um carro, entretanto, a grande verdade é que carros usados não têm preço tabelado. Diante disso, o valor definido para a negociação irá variar de acordo com diversos fatores, e isso faz muita diferença na hora de fechar ou não o negócio.

Acompanhe este conteúdo e entenda como funciona a avaliação de automóveis e quais são os critérios utilizados. 

Avaliação de Automóveis: quais critérios definem o valor de um carro

Tabela Fipe

Tanto na função de compra quanto de venda de um carro usado, a primeira coisa que você precisa fazer é verificar seu preço na tabela Fipe, você faz isso, certo? 

No entanto, por mais que essa seja uma prática que auxilia para que você tenha referências de valores de negociação, é essencial entender como os números apresentados são interpretados.

Antes de qualquer coisa, vale ressaltar que ninguém (eu disse ninguém, ok?) é obrigado a vender seu automóvel pelo preço indicado na Tabela Fipe, já que não existe uma lei que regulamente as negociações nesse sentido. Ou seja, no fim das contas, o preço do carro é definido pelo proprietário do carro. Entretanto, a tabela sempre deve ser usada como parâmetro.

Como funciona a Tabela Fipe?

A construção da Tabela Fipe é construída com base na média das negociações de carros utilizados em todo o Brasil. Para se chegar ao valor que é sugerido, a Fundação de Institutos e Pesquisas Econômicas exclui as variações anormais, elas estão associadas em situações como negociação entre pai e filho ou a venda de um carro em mau estado de conservação. Afinal, nessas situações, o carro costuma ser vendido por um preço bem abaixo do comum, por um momento, isso pode atrair sua atenção, porém, lembre-se que isso pode refletir negativamente no valor do carro resultante, ou seja, o quanto você vai pagar depois com reparos. 

Além disso, não são considerados os valores dos itens opcionais que não são originais de fábrica, como equipamentos de som ou jogo de rodas, uma vez que eles possam encarecer um veículo frente aos modelos médios que estão disponíveis no mercado. 

A Tabela Fipe, neste contexto, atua justamente de modo a apresentar uma realidade muito fiel em relação à depreciação dos veículos no Brasil, a tabela é usada como base para o cálculo do IPVA e do seguro do carro.

Além de considerar a tabela, é importante verificar outros fatores para saber se o preço cobrado pelo carro seminovo que você quer comprar está compatível com o mercado. 

Ano de fabricação x ano do modelo

Os últimos anos tem demonstrado ser comum o lançamento de modelos de carros com praticamente um ano de antecedência. Na metade de 2019, por exemplo, muitas montadoras já lançam suas linhas 2020. É uma ação que serve para para valorizar a venda de carros zero quilômetro, despertando a atenção dos consumidores e permitindo que o mercado se aqueça.

Aqui é importante considerar que, na maioria das vezes, esses lançamentos antecipados apresentam poucas alterações em relação aos modelos anteriores, ou seja, compra um carro zero do ano da ordem, fica com um carro de um ano e modelo do ano seguinte. Por outro lado, o mercado de carros usados acaba tendo um efeito, especialmente quando falamos em precificação.

Que ano deve ser considerado na avaliação de automóvel?

Para solucionar essa situação, o mais indicado é que seja levado em consideração o ano de fabricação do carro e não do modelo. Isso porque, fatores como estado de conservação, quilometragem e revisões são sensibilizados pelo uso do veículo, que acontece a partir do momento em que o carro sai da concessionária.

Na hora de comprar um carro usado, não aceite o argumento de que o ano do modelo valoriza o veículo, afinal, esse detalhe não irá fazer diferença nenhuma quando você for vendê-lo.

Avaliação de Automóveis: Estado de conservação

O estado de conservação é um dos fatores mais valorizados na hora de avaliar um automóvel seminovo. Até porque, você não vai querer comprar um carro com aspecto de velho e que apresenta problemas mecânicos, que vão te levar a custos de reparos, não é mesmo?

Ou seja, quanto menos atenção com o cuidado do veículo, mais dificuldade o proprietário terá para vendê-lo. Não se esqueça, isso pode fazer com que o preço do carro caia e você seja prejudicado.

É possível verificar alguns aspectos da conservação do automóvel a partir de uma observação rápida. Contudo, alguns detalhes exigem um pouco mais de atenção por parte do comprador para garantir que o carro escolhido esteja de fato em bom estado. Listamos outras técnicas de avaliação de automóvel para você observer:

Pintura

Se o carro tiver Irregularidades e falhas na pintura, além de estar indicando que o carro passou por um serviço de restauração malfeito, podem ser sinais de que já houve algum tipo de acidente, que causou batidas e afins. Como esses fatores desvalorizam um veículo, é essencial levar em consideração a pintura ao avaliar o valor do carro.

No entanto, o mais indicado é aproveitar a luz do sol, que irá ajudar a deixar mais evidente qualquer alteração. Faça uma análise se a pintura está brilhante e se há ondulações, assim será também possível identificar se há diferença de tonalidade entre as partes.

Lataria

A lataria do veículo entrega muita coisa. Através dela, podem se esconder detalhes importantes para uma avaliação de automóvel. Ondulações e amassados indicam que o veículo pode ter passado por serviços de funilaria em razão de uma batida, enquanto bolhas na pintura podem ser sinal de presença de ferrugem.

Dica: para verificar se alguma parte da lataria foi recuperada, basta passar um ímã envolto em um pano. Se o ímã se desprender, são grandes as chances de ter sido utilizado material plástico para a restauração no local, logo, o valor do carro deve considerar isso. 

Simetria

Uma fato traz uma precisão inconfundível, carros que já se envolveram em acidentes podem apresentar problemas em sua simetria, que é o alinhamento entre as diferentes partes do carro. Nesse sentido, é muito importante checar se os vãos entre portas, para-lamas e pára-choques estão iguais, de acordo com o desenho do veículo. Além disso, verifique também se as portas, capô e porta-malas estão fechando de forma adequada.

Bancos

Aspectos como sujeira, manchas e rasgos nos bancos costumam denunciar a total falta de cuidado do dono anterior. Estofamento afundado ou estruturas soltas podem exigir uma restauração, e isso é fato que impacta negativamente no valor do carro.

Diante disso, busque também por marcas de queimaduras de cigarro, rasgos no estofamento, etc. Se o proprietário for fumante, você provavelmente vai encontrá-las. E isso te afeta de alguma forma? Caso sim, explique isso como argumento na hora da avaliação do automóvel

Assoalho e carpetes

Se tratando da parte interna do carro, aproveite para verificar o estado dos carpetes e do assoalho. Pontos de ferrugem e bolor podem indicar que o veículo foi atingido por um alagamento. Quando isso ocorre, o valor do veículo pode despencar, afinal, diversos componentes acabam se desgastando em situações de enchentes urbanas, como sistema de freio, rodas e até mesmo o motor. 

Volante e manopla do câmbio

Certamente que, ao longo do tempo, tanto o volante quanto a manopla de câmbio sofrem desgastes, ficando totalmente lisas e perdendo a aderência —  e em alguns casos acabam até mesmo esfarelando. Porém, como esse é um processo demorado, se essas peças estiverem muito gastas, é sinal de que o carro já rodou bastante.

Placa dianteira

É comum também que a placa dianteira sofra algumas consequências de uso, já que recebe o vento que chega na frente do carro. Se ela estiver muito desgastada, com números se apagando e pontos de ferrugem, certamente o carro tem uma quilometragem alta.

Quilometragem rodada

Carros com baixa quilometragem são sempre mais visados na hora de negociar um carro seminovo. Porém, isso nem sempre é decisivo para saber se um carro está com a manutenção na ordem do dia. 

Avaliação de Automóveis: partes mecânica e elétrica

Motor

Jamais compre um veículo seminovo sem antes dar uma volta com o carro, afinal, essa será a melhor oportunidade para verificar o funcionamento do motor. Quando o coração do carro, sim, esse é o motor,  apresenta problemas, ali mostra-se necessários reparos, e isso causa uma inevitável desvalorização.

Preste atenção no som do motor ao acelerar, buscando identificar barulhos estranhos. Observe o desempenho do motor do carro em trechos como ladeiras e trânsito intenso, analisando assim o comportamento do veículo nessas situações.

Pneus

Os pneus são itens que se desgastam com certa frequência, entretanto, o estado dos pneus pode fazer diferença na hora de estipular um preço do carro seminovo. Se eles estiverem carecas ou com qualquer problema que comprometa sua segurança, é bem provável que o valor do veículo sofra uma redução para compensar a troca que precisará ser feita pelo novo dono.

Quando bem cuidado, um jogo de pneus pode durar até 50 mil quilômetros. Entretanto, se a borracha estiver muito desgastada e o hodômetro estiver marcando uma quilometragem muito inferior, é necessário desconfiar.

Escapamento

Um dos problemas mais observados em escapamentos é a oxidação. Isso acontece em função da passagem dos gases gerados pela queima do motor. A liberação em excesso de gases também merece atenção, afinal, pode ser sintoma de defeito no sistema de exaustão.

Suspensão

O sistema de suspensão é o que garante mais conforto e segurança a um carro, e é justamente por esse motivo que seu funcionamento também deve ser avaliado para chegar ao valor de um carro. Faça uma observação em relação a como o veículo se comporta em lombadas e trechos mais acidentados. Se a carroceria balançar muito ou houver barulho vindo das rodas, é provável que os amortecedores precisem ser substituídos.

Acessórios

Os carros populares costumam ter seus preços bastante influenciados pelos acessórios. Ou seja, itens como como ar-condicionado e direção hidráulica elevam o valor final cobrado do comprador. 

Por outro lado, em modelos de categorias superiores os acessórios são mais luxuosos, como sensores de acendimento de farol, assistentes de estabilidade, câmera de ré e outros.

Preço do seguro pode entrar em avaliação de automóvel?

Sim. É importante evidenciarmos que o preço do seguro também faz parte, de certa forma, do real valor do carro. De nada adianta comprar um veículo por um preço mais em conta se o seguro for extremamente elevado, não é mesmo?

Dessa maneira, sei que a pressa para negociar é legítima, mas antes de concluir qualquer transação, é essencial pesquisar sobre a média de seguro para o automóvel que pretende comprar. Que tal fazer uma cotação para saber exatamente quanto deverá investir com o seguro? 

No final de tudo, é um esforço a mais, mas esse pode até ser um critério de desempate para decidir qual automóvel você levará para casa. Caso seja você o vendedor do carro, siga esta lógica: carros com seguros mais altos podem sofrer alguma desvalorização frente ao preço final.

Documentação

Questões como IPVA e licenciamento pagos têm bastante peso na avaliação de automóveis. O mesmo vale para quaisquer outros documentos. O Documento Único de Transferência (DUT), por exemplo, trata-se do recibo de compra e venda de um carro, não pode estar em aberto. Por outro lado, o documento deve estar no nome do proprietário. Se esses pontos não forem atendidos, o preço do carro poderá cair bastante.


Outras questões a serem avaliadas em relação à documentação são:


  • observe se o carro possui multas de trânsito — no caso de informação positivo, confira se foram quitadas;
  • analise se há algum financiamento em curso;
  • veja se o veículo está vistoriado;
  • faça perguntas em torno da chave reserva e o manual completo acompanham o veículo.


Aqui também vale destacar que não terminamos falando da documentação do carro a toa. Esse fator tem mais peso sobre o valor do carro do que batidas ou problemas mecânicos, você sabia disso?

Afinal, questões estéticas ou estruturais costumam ser resolvidas mais facilmente, em poucos dias. Por outro lado, um problema com a documentação pode levar muito tempo até resolver a questão. Dessa maneira, a avaliação do automóvel deverá ser mais baixa. Do contrário, nada feito.

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