Como funciona o consórcio para empresas?

17/03/2022

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Como funciona o consórcio para empresas?

O consórcio para empresas é formado a partir de um contrato entre empresas. Para ficar mais claro, um modelo de organização onde duas ou mais empresas se reúnem para realizar juntas uma atividade específica. É quando empresas unem seus projetos a fim de alcançar um objetivo em comum. 

O consórcio está presente entre vários setores do mercado, pois é considerado uma forma eficiente de realizar empreendimentos de grande porte financeiro, operacional ou de alta complexidade. Através do consórcio é possível que um grupo de empresas se junte para participar de licitações, executar obras, prestar serviços, assumir concessões públicas, entre outras atividades. 

Como funciona o consórcio para empresas?

Para começar, quem pode participar do consórcio de empresas?

De acordo com a Lei do Consórcio, prevista na Lei das Sociedades por Ações (Lei nº 6.404/76), que determina: “As companhias e quaisquer outras sociedades, sob o mesmo controle ou não, podem constituir consórcio para executar determinado empreendimento.”

No caso, apesar de previsto na Lei das S.A. (Lei das Sociedades por Ações), qualquer empresa (incluindo as Ltdas.) pode associar-se e formar consórcios.

O consórcio para empresa funciona seguindo as cláusulas do contrato de criação e eventuais alterações. Diante disso, precisa haver uma estrutura para a administração:

Por tradição, o consórcio para empresas está sobretudo voltado para grandes projetos de engenharia, como a construção de usinas hidrelétricas, redes de transmissão de energia, rodovias, portos, plataformas de petróleo ou nos projetos de parcerias público-privadas (PPP).

Com determinada frequência uma empresa precisa pensar em aumentar seu patrimônio e obter redução de custos, no entanto, nesta etapa, a gestão financeira saudável é essencial. Além disso, existem boas práticas para aumentar a receita e o desempenho: o consórcio para pessoas jurídicas.

O consórcio é uma modalidade de crédito para a aquisição de vários tipos de bens e serviços. Funciona da seguinte forma: um grupo de pessoas se reúnem atrás de um objetivo em comum, como um autofinanciamento parcelado, longe de juros. Os bens adquiridos pelo consórcio podem ser casas, terrenos, construções, caminhões, automóveis, serviços.

O processo de realização do consórcio para pessoas jurídicas ou físicas funciona da mesma maneira. 

1. Parcelas facilitadas

Não existe a possibilidade de criar um patrimônio de uma vez só, como em um passe de mágica. O consórcio é um facilitador para suas conquistas, afinal, ele oferece a possibilidade de construir patrimônio a médio e longo prazos por meio do pagamento de parcelas flexíveis. No consórcio, outra vantagem que merece destaque é utilizá-lo como modalidade de crédito, mas sem as cobranças praticadas pelo financiamento. Diante disso: adeus juros na vida! Adeus Bancos!

Esse é um diferencial em relação às parcelas de um financiamento: ao final os juros costumam dificultar a construção de um patrimônio pelos jovens, sobretudo aqueles que estão começando. A matemática aqui é bem simples: quem comprou o primeiro apartamento pagando 3 imóveis ao banco, deixou de comprar dois! 

2. Custos mais baixos para bens de grande valor

Outra questão recorrentemente a favor do consórcio é o fato de ele oferecer bens de valor mais alto a custos menores. Bens de alto valor são, sobretudo: casas, apartamentos, terrenos, carros — bens que, sem dúvida nenhuma, constituem a base de todo patrimônio. Outros itens de valor podem ser destacados como o consórcio de serviços: intercâmbio, cirurgia plástica, reformas e outros. 

Um imóvel pode se tornar parte integrante do patrimônio a custos bem mais baixos que em um financiamento. No momento, a compra de imóveis à vista é algo mais raro, acontecendo com mais frequência somente quando tratamos de uma troca de imóvel com uma pequena diferença de valor.

De modo geral, para o restante da população, a solução é o financiamento ou o consórcio. Sabemos muito bem que os custos de um financiamento nem sempre são compatíveis com a renda do brasileiro (basta considerar outros compromissos financeiros).

Para comprovar este cenário, basta comparar o CET de um financiamento imobiliário com os custos totais de um consórcio. Independentemente do sistema de amortização escolhido (SAC, Price, SAM), os custos do consórcio serão bem menores. O motivo está diante da realidade de que o máximo que o consórcio cobra é a taxa de administração, diluída ao longo de todo o prazo do plano.

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3. Caminho mais rápido para aquisição do bem

O consórcio é considerado um investimento a médio ou longo prazo, e apesar disso,  é o caminho mais rápido para construção de um patrimônio. Considere, por exemplo, o tempo necessário para juntar certa quantia de dinheiro para comprar um imóvel à vista — ele pode levar muitos anos e, durante esse período, o bem pode aumentar de valor. Por outro lado, poupar sozinho requer uma disciplina que exige rigor. A verdade é que, muitas vezes, torna-se necessário mexer no dinheiro que está sendo economizado, e isso aumenta o tempo de espera para a aquisição do bem.

O consórcio é a maneira mais eficaz de conseguir um bem. Trata-se de um sistema como uma poupança turbinada, mas com a diferença de que é bem mais segura, já que você não guarda o dinheiro por conta com o risco de precisar usar na hora do aperto. Você possibilita que a  administradora gerencie o capital e garanta sua atualização, ou seja, a carta de crédito é reajustada para garantir o poder de compra do consorciado.

Além disso, pode-se obter uma contemplação antecipada por meio de sorteios e lances. Um consórcio imobiliário, por exemplo, pode durar até 15 anos, mas você pode se programar para um prazo menor. Já um consórcio de carros pode durar de 5 a 8 anos, sendo possível reduzir esse prazo, a partir da oferta de lances.

4. A segurança de investimento é real!!! 

Esse artigo não é somente sobre como o consórcio é um investimento seguro. Mas, mais uma vez: seguro pra chuchu. O consórcio é um investimento regulamentado pelo Banco Central. Por conta da desvalorização da caderneta de poupança, o consórcio tornou-se a maneira mais segura de poupar e aumentar seu patrimônio. O dinheiro fica bem guardado durante todo o processo, passa por reajustes e, ao final, o consorciado vai receber sua recompensa na forma do bem almejado.

Outra questão a considerar é que a carta contemplada, porém não utilizada, fica em um fundo de investimento de curto prazo, oferecendo rendimentos mensais. A grande sacada aqui é que o consorciado tem rendimentos sobre o crédito contratado, ou seja, se ele foi contemplado em uma carta de 200 mil, por exemplo, e pagou apenas 40 mil reais, ainda assim os rendimentos são sobre o crédito disponível. Imagine tirar aqueles 40 mil investidos em um fundo, usar como lance em uma carta de 200 mil e passar a receber rendimentos sobre os 200 mil? Ainda acha que consórcio não é investimento seguro?

Dessa forma, o que acontece no consórcio é isso: é possível poupar e receber o dinheiro poupado ao final de tudo, seja na forma de um bem, seja na forma de dinheiro (apenas a taxa administrativa não é devolvida).

5. Flexibilidade

No geral, uma coisa que os jovens detestam é depender de um processo burocrático. Com o consórcio não existe isso. Não há burocracia no momento da adesão. Durante o período de consórcio, ele poderá até trocar de carta de crédito: caso sinta que as parcelas pesam demais em seu orçamento, a opção é uma carta de crédito mais barata, ou se precisar  vendê-la para outro consorciado ou pessoa interessada.

Após ser contemplado, ele poderá escolher o bem que quiser dentro da categoria do grupo escolhido (imóvel ou veículo), optar por um modelo mais barato ou mais caro (completando a diferença); ou, outra opção, comprar outro tipo de veículo no lugar de um carro. Da mesma maneira, com o consórcio de imóvel: poderá comprar casa, apartamento, terreno ou chácara, em qualquer local que escolher. 

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